XXII Seminário Sul-Brasileiro de Previdência Pública teve mais de 900 participantes, em três dias de discussões sobre o futuro dos RPPS
Um evento que superou todas as expectativas, com mais de 900 participantes, representando 276 municípios de 18 Estados brasileiros. Este é o resumo do XXII Seminário Sul-Brasileiro de Previdência Pública, realizado pela AGIP nos dias4, 5 e 6 de setembro em Porto Alegre.
Foram três dias de debates intensos, em que o plenário esteve permanentemente lotado. Os assuntos trazidos para a discussão “foram aqueles que estão no topo das preocupações de gestores e conselheiros de RPPS de todo o país”, salienta o presidente da AGIP, Alderi Zanatta.
A participação dos técnicos do Ministério da Previdência, com um espaço para atender os gestores em suas dúvidas, com orientações individuais, mais uma vez foi um dos pontos fortes do encontro que por duas vezes foi adiado, por conta da enchente que assolou o Rio Grande do Sul nos meses de maio e junho. O poder de superação e a resiliência dos gaúchos foi um dos aspectos mais lembrados nos discursos de abertura do seminário. Também a solidariedade de todo o Brasil com os gaúchos que sofreram as consequências do excesso de chuva foi um dos fatos lembrados.
O XXII Seminário Sul-Brasileiro de Previdência Pública foi encerrado com a leitura e aprovação da Carta de Porto Alegre, onde os gestores de RPPS colocam sua discordância com a PEC 66/23, que traz mudanças que não estão levando em consideração a realidade de cada município, cada RPPS do Brasil. O documento chama a atenção para o fato de que as necessidades são diferentes em função da situação de cada RPPS, e que é necessário levar em consideração ar realidade de cada município, do ponto de vista econômico e social. Os gestores estão pedindo ainda prazo mínimo de 24 meses para que cada ente federativo possa fazer sua discussão interna sobre a sua realidade fiscal e o que é possível fazer para haver a adequação.